Tirei um cochilo no fim da tarde, com o Gabriel e meu marido. Quando acordei às 18h, ele pediu para mamar, e eu estava há um mês sem puder amamentar porque tive um pequeno dedinho de dilatação. Como fechava 39 semanas naquele dia, a oxitona faria bem (pq o bebê viria kk).
Na hora senti uma cólica bem fraca, daquelas de início de gestação. Falei para meu marido "começou". Ele não levou muita fé em mim, talvez porque não senti dor. Mais cinco minutos depois, e a dor veio com força e eu soltei um gritinho.
Esperei que ele mamasse, avisei minha mãe para buscar ele enquanto ia me preparando para sair. As coisas já estavam prontas, mas estava bem calma, querendo esperar o máximo possível para não sofrer de novo.
Tomei um banho relaxante, lavei a louça, me vesti calmamente, joguei um pouco no celular (tudo isso com dor a cada 5 minutos kk). Meu pai veio me buscar por volta das 20h, eu avisei que esperasse mais, pois ainda não estava 3/3. As 21h saímos.
Entrei sozinha e fui examinada, a bebê estava muito em cima, o que me deu muito medo de tudo se repetir e eu fiquei pedindo a Deus baixinho que tudo se resolvesse.
Me baixaram quando a dilatação tava em 7cm, meu marido chegando logo em seguida comigo.
Estava muito cheio naquele dia, as enfermeiras até diziam que era por conta do eclipse total que teria. Me colocaram em uma sala de parto meio improvisada, separada por cortinas e era cuidadosamente reparada por técnicas de enfermagem maravilhosas de vez em quando. A dor, obviamente era muita, meu marido e suas mão que o digam (mereceu, por ficar falando que fui eu que escolhi PN 😏)
Sem nenhum tipo de invasão ou interferência, sendo a única com minha permissão (o rompimento da bolsa, que foi com o dedo, não naquela forma horrível). Quando a hora de fazer força chegou, eu sorri meio boba, porque simplesmente SABIA fazer. Não era algo forçado como o médico tentou me obrigar da última vez, mas natural e fisiológico, como evacuar mesmo. Em pouco tempo, senti a cabeça coroar e seguimos eu e a enfermeira carioca até a sala de parto, onde tive a experiência incrível de sentir minha bebê sair naturalmente. Estava em êxtase, claro que pela ocitocina também, mas o fato de ter conseguido era incrível para mim. Eu olhei para ela em meu peito com ela nítida sensação de dever comprido e orgulho de mim mesma. Eu fiz aquilo. Eu pari.
Nenhum comentário:
Postar um comentário