24 agosto 2011

Meu vicio (Literatura)

 A leitura já foi algo muito precário há uns anos. Graças a Deus, isso hoje está chegando ao fim graças a grandes  livros como  Harry Potter, Crepúsculo  Percy Jackson A mediadora, O diario da Princesa e outras coleções merecidamente incluídas aqui (aqui deixo indicado Anne Piagetti e Thalita Rebouças que reforçam grandemente a literatura juvenil brasileira e chegam facilmente ao mesmo nível dos citados internacionais). A leitura infantil, infelizmente é ainda fraca, mas graças a esses títulos  eu e milhares de pessoas chegamos a adolescência e experimentamos esses, que nos conquistaram com teor impossível de não se apaixonar.

Muitos professores de português ou literatura ainda teimam em nos obrigar a ler livros difíceis e chatos, esquecendo que o prazer da leitura vem com livros de nosso interesse e não os chamados clássicos  Clássicos são sim, importantes, mas isso vem com o tempo (Alias, eu mesma comecei com os títulos acima, e hoje leio de Érico Veríssimo a Machado de Assis). Com o tempo, queremos coisas mais adultas para nos fazer crescer e melhorar nossa escrita e fala. Mas como eu disse, cada um no seu tempo. Uns podem começar aos 13, outros aos 18 (como eu), outros depois dos 30. Mas o importante é ler, e não ver no livro, um clássico. Afinal, Harry Potter e Crepúsculo um dia se tornarão classicos, sem sombra de duvida.
Agora, entrando no contexto da historia, já viram como os professores prezam os valores encontrados nos clássicos  Ora e quem disse que os juvenis não tem grandes valores??
  • Harry Potter - Trabalha amizade, coragem e lealdade ao bem e ao correto. Muitos julgam esse livro, por ensinar desobediência a professores e responsáveis (todo mundo sabe que isso acontece com todo adolescente e não só pelos heróis das historias juvenis) e magia negra (eu não acredito que uma criança ou adolescente vá procurar magia negra porque o bruxinho da historia que ela leu pratica feitiços ou quiromancia). 
  • Crepúsculo - Livra a cabeça dos adolescentes de preconceitos de qualquer espécie  mostrando que uma amizade com um lobisomem ou um namoro com um vampiro não faz você ser uma pessoa "do mal". Ou seja, o livro ensina que rótulos devem ser quebrados, e que a literatura não sobrevive só de "lobos maus" e "draculas". O preconceito nada mais é que isso, rótulos colocados nos amigos e conhecidos (nerd porque usa um óculos  comilona porque é gordinha, morta de fome porque é magrinha, pobre porque usa roupas simples, ladrão porque é pobre, pervertido porque é gay ou bi.
  • Percy Jackson - Ensina uma grande lição sobre crianças com dificuldades de aprendizagem e hiperatividade, mostrando que essa criança não é necessariamente um "motivo de bullying ou risos", mas sim, que pode fazer uma grande diferença na historia, até mesmo impedindo guerras ou simples brigas entre irmãos.
  • A mediadora - Os espíritas devem saber melhor que eu do que podem tirar disso. Já os de outras religiões, também podem buscar nisso, um grande incentivo que você não é único com problemas no mundo e que as vezes a gente precisa sim, de mais do que apenas sentar e esperar as coisas passarem.
  • O diário da Princesa - Grande coleção, O Diário da Princesa não é só uma ilusão de que toda menina é uma princesa e que vai encontrar o príncipe encantado, mas sim que toda pessoa tem dentro de si uma pessoa linda, por dentro e por fora, e que é especial para as pessoas que a amam. Quanto ao resto? Ninguém nunca precisou de resto para ser feliz.
Viu?!As literaturas juvenis têm grandes lições que nos ensinam muito a viver melhor e criar valores muito maiores.
Foi também nos meus 16 anos que comecei a escrever meu primeiro livro: Ops! - Os sonhos e a esperança de uma menina, que não só me ensinou muito, como me fez ver o quanto eu ainda era inocente e imatura perto dos meus amigos da minha idade.

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