06 fevereiro 2013

A última batalha - As crônicas de Nárnia (Sobre o Livro)

Conforme prometido, farei uma resenha para o último livro de As crônicas de Nárnia, separado dos outros.

O livro começa, pela primeira vez nos sete livros, em Nárnia. Parecendo mais uma fábula do que a continuação da saga, o primeiro capítulo mostra  a "amizade" de Confuso e Manhoso, um jumento e um macaco, este último, muito preguiçoso, pede sempre a ajuda de Confuso. Quando os dois encontram uma pele de leão no rio, Manhoso veste o jumento com a pele, dizendo que ele ia ficar quente e protegido. E assim, os habitantes de Nárnia pensam que Aslan voltou.
O rei pede a ajuda das crianças que ajudaram Nárnia no passado, e Jill e Eustáquio aparecem por lá pra ajudá-lo a livrar os animais da ameaça desse Aslan falso, do macaco que diz ser seu porta-voz e dos calormanos, que querem escravizar os animais falantes.
Lutando até o fim, a guerra acaba junto com Nárnia. Todos os amigos de Nárnia, com exceção, e os antigos moradores dela, aparecem em uma Nárnia muito mais bonita e aconchegante. E lá, eles vivem felizes, literalmente, para sempre.

Tudo bem, está mais do que claro pra quem conhece a história de Apocalipse, que Confuso, mesmo sem querer, fez o papel de Anticristo, e depois de lutarem, eles foram para o "Novo céu e nova terra", mas não vou me prender a isso.
A última batalha foi um livro um tanto diferente dos outros, porque além de reunir todos os personagens doa saga, deu um quê de medo e mistério pra quem lia. Aslan, que sempre aparece para salvar seu país, neste livro só aparece no final, quando Nárnia já não existe. O terrível fim de Nárnia, quando o gigante esmaga o sol, já velho, arrancou lágrimas de leitores que não costumam chorar em livros. E o fantástico final, que na minha humilde opinião, foi o melhor final se tratando de sagas, não só trouxe a felicidade aos personagens e leitores de volta, como mostrou que Nárnia não estava realmente destruída. O que se destruíra foi uma "miragem" da verdadeira Nárnia. Assim como o nosso mundo, é na verdade uma miragem do que está por vir.
Claro que não poderia deixar de citar o personagem que eu mais gostei no livro, o unicórnio e companheiro do rei Tirian, que se entregou a batalha para salvar o amigo.
Suzana acabou por crescer, e acreditar que Nárnia era uma brincadeira deles, e não a realidade. Por esse motivo, ela não ficou na Nova Nárnia com os irmãos, e perdeu a herança de Aslan.
A última declaração de Aslan aos 8 amigos, que obviamente não contarei aqui, deu sentido a história e emocionou, mas não falo de tristeza. Realmente saber disso, deixou qualquer um feliz.

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