23 setembro 2013

O tempo e o vento (Sobre o filme)



Em exibição nos cinemas do RS, demais estados dia 27.

Não posso falar do filme como um todo, sem antes pensar em duas das coisas que me fizeram assistir. Portanto, separei a resenha em duas: minha visão como fã da série de livros 'O tempo e o vento' e minha visão como fã de Marjorie Estiano.

Como fã de 'O tempo e o vento':
A adaptação foi fiel ao livro em cada detalhe, o que em geral, já é bom o suficiente. Cada cena foi tão bem pensada que quase me senti junto aos atores, dentro do livro, foi incrível.
As paisagens belíssimas são, por si só, a arte final do filme. Pôr do sol, nascer do dia, alvorecer, crepúsculo, gramados incríveis e as belezas naturais do Rio Grande do Sul marcaram do início ao fim, fazendo jus aos locais onde foi gravado.
A interpretação, no geral, fez por merecer os personagens como um todo. Adorei a interpretação da Fernanda, que como sempre foi uma excelente atriz. Ana Terra foi muito bem feita por Cléo Pires. Os atores gaúchos também, não fizeram por menos, claro.
Meu personagem literário favorito sempre vai sr o Capitão Rodrigo (Ainda espero peo cara que vai me chamar de "minha prenda". Claro que ele tem defeitos, imperdoáveis até, mas sua personalidade forte, teimosia, justiça, educação e virilidade, cafajestetagem e amor por Bibiana, que o fizeram marcantes para mim. E Thiago fez um trabalho esplendoroso para transformar-se no meu Capitão. Foi incrível.
Numa visão geral como leitora, achei que toda a história foi bem resumida e explorada, apesar de ter sentido falta de uma infinidade de personagens e histórias. Mas também, não sou hipócrita. Sei que não teria tempo o suficiente para a história toda. Enfim, amei o filme, foi feito e aprimorado de maneira certeira, e confio que muita gente, assim como eu, vai chorar em grande parte da produção cinematográfica.

Como fã de Marjorie Estiano:
Ela foi perfeita, como sempre.
Logo nas primeiras cenas, quando Bibiana ainda pouco fala, suas expressões e olhares falam junto com a cena, como característica comum a ela. A paixão pelo Capitão, é vista nos olhos dela, sem que ela precise abrir a boca para falar que o ama.
As cenas da lua-de-mel foi feita tão incrivelmente "Bibiana" que eu quase esqueci se tratar da minha Marjorie. Mas bem, fazer o personagem aparecer mais que ela é uma excelente prova de seu talento indiscutível e cristalino. Cada timidez, desejo, felicidade e risada (tipicamente Marjorie, mas tipicamente Bibiana) foram transmitidos em segundos.
A dor também é demontrada com avidez. A preocupação, descrita nos olhos. A sensação de perda, passada para quem assiste. E claro, a infinidade de sentimentos que se passa na face dela quando perde Anitta.
Se posso falar algo de mais elogioso a ela pela interpretação da gaúcha de época que mais amo: foi simplesmente "Marjorie".
Ela é sempre atenuantemente talentosa.

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