01 março 2012

Namoro a distância (História)

Ontem na minha primeira aula de história (as aulas no RS começaram segunda-feira agora), minha professora falou do namoro a distância de antigamente, o qual era feito por cartas, que demoravam uma semana pra chegar e outra pra voltar (isso de uma cidade a outra) e que de um estado a outro como é agora era impossível.
No final, ela disse "E o amor não acabava...". Isso me fez pensar muito, sabe, porque se naquela época era tão difícil e eles não desistiam, e ainda no pouco tempo que conseguiam se ver, eles não podiam se beijar pra matar a saudade.
Isso não é uma grande prova de amor?
Hoje em dia, com todos os recursos (telefone, e-mail, msn, redes sociais, avião, cartas via sedex...) que temos, muitos desistem de um amor assim. Como se não valesse a pena, se fosse triste sofrer por um amor assim.
Pra quem não sabe, eu tenho um amor a distância. A gente sofre, chora, sente falta, sente saudade. Mas não desiste, nem nunca vai desistir. Porque o amor ultrapassa as barreiras de quilômetros ou horas de viagem.
Não estou certa?

Meus 17 anos foram estranhos. Na escola, costumava ter o grupo da sala e o grupo do recreio (que era a galera do 2° ano), então muita coisa era estranha e diferente. Foi nesse ano que todo mundo descobriu meu transtorno alimentar e eu iniciei meu tratamento com a psicologa. O que foi bom. Minhas amigas começaram a me obrigar a comer e me acompanhar no banheiro, o que era uma coisa estranha, na minha opinião. Nesse ano tive um namoro com um cara de 27 anos, e só durou um mês, porque ele era um idiota. Nesse ano eu me mudei de novo, pra casa que estou agora (dois andares, três quartos, biblioteca e 3 banheiros, eu amo essa casa *_*). E foi nesse ano que repeti pela segunda vez o primeiro ano.

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