13 julho 2013

Guardiã da meia-noite (Sobre o livro)

Brigit está encarregada de levar duas crianças judias em segurança a seus tios na Inglaterra, em plena Segunda Guerra Mundial. Sorte ela ter Eamon, seu amado que a protege com sua música, mesmo que distante, e seus bravos amigos milenares, que tem junto com ela a missão de acabar com o partido nazista e evitar a guerra.

Esse é um dos livros que eu mais amo no mundo, apesar de saber que ele não é um dos melhores (categorizo meus favoritos pela história, não pela escrita).
Não que ele seja mal escrito, pelo contrário, Sarah Jane tem uma forma extremamente detalhista de narrar as cenas. Mas o livro não é do tipo que prende o leitor, na verdade é até um pouco maçante, mortificante até.
Mas a história é tão linda *__*.
É como ler um clássico. Chato, é, mas vale a pena chegar ao final.
O estilo atemporal do livro desafia a inteligência (e eu amo isso =D), tendo que se atualizar a cada minuto de que parte da história o narrador está contando. Eu acho isso incrível.
O suspense, por incrível que pareça, fica bem pouco com os vampiros, que fazem papel de mocinhos na história. Quem realmente dá medo (e nojo) são os homens, especialmente os nazistas e simpatizantes, que a todo momento vêm "estragar o dia" com suas falas preconceituosas e suas violências descomunal contra judeus, gays e vampiros.
De uma forma que eu não sei explicar, o livro te ensina História, te desafia a seguir a linha do tempo embaralhada e te obriga a ficar, mesmo que não da forma que nós leitores viciados estamos acostumados.
Está entre a minha lista de preferidos.

Opinião: Bom
Nota: 3 estrelas

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