08 julho 2014

42 - A história de um herói (Sobre o filme)

Em período de Copa do Mundo, é normal termos um ídolo, um herói dos gramados, um jogador por quem criamos confiança e carinho.
Eu escolhi David Luís este ano para ser o meu herói, e em todos os jogos gritei o nome dele como se fosse minha esperança. Eu fui abalada hoje, mas não decepcionada. Meu carinho por ele não só fez eu chorar junto com ele com suas palavras ("Tudo que eu queria era alegrar meu povo, fazê-los ter orgulho, pelo menos disso. Eu não consegui, peço desculpas ao povo brasileiro."), como me fará torcer e gritar pelo terceiro lugar.
Houve muitas pessoas chamadas de herói nesses jogos, mas nada que se compare a Jackie. O cara que foi tão importante no basebol nos EUA que até hoje existe um dia especial em que todos os jogadores de basebol do país usam o número 42 em suas camisetas.
Jackie foi o primeiro negro a jogar basebol no time de brancos nos Estados Unidos. O preconceito que ele sofreu é inimaginável por quem nunca sofreu algo do tipo. Foi terrivelmente triste, e mesmo eu não imagino sua dor. Mesmo assim, ele superou, e provou a todos suas habilidades e ainda fez muita gente vencer o racismo, graças as vitórias que levou o time.
42 é um filme que vai ficar gravado minha memória. É emocionante, motivante e absolutamente recomendável. Um filme não só para divertir e emocionar, mas para refletir e rever as suas formas de preconceito.
De uma coisa eu tenho certeza: Davis Luis pode ser o primeiro herói esportivo pra mim. Mas Jackie com certeza ficará gravado em meu coração.
E no mundo todo.

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