14 março 2012

Consumismo (Seminário Integrado)

Na última aula de Seminário Integrado, vimos um vídeo sobre o consumismo e outras coisas relacionadas a ele. 
Já viu o quanto nós consumismos todos os dias?Seja por necessidade (comida, roupas e material escolar), seja por prazer (sapatos, roupas,          cinema, teatro, shows, enfeites, etc.). Consumimos, consumimos, consumimos e colocamos no lixo alguns meses (ou dias) depois. Sem se preocupar com o depois, porque logo, estaremos comprando de novo.
E sobre isso, trabalhamos mais, temos menos tempo pra família e mais tempo pra televisão, vemos mais propaganda na TV, compramos mais e consequentemente trabalhamos mais, pra começar tudo de novo.
Eu tenho um certo medo de ter filhos no mundo de hoje. Não só pela imoralidade e falta de moral que paira no mundo, nem pelo consumismo desenfreado que possa me levar a falência. Mas pela atenção. Eu recebi muito menos atenção do que a televisão e o computador a vida toda, porque meus pais trabalhavam e davam atenção a TV. Não estou reclamando, eu ganhava tudo o que queria, isso era bom. Mas eu não quero que isso aconteça com meus filhos. Não quero trabalhar o dia todo e não ter atenção pra eles no fim do dia. Quero crianças saudáveis psicologicamente, e não crianças que levem uma vida como eu levei. Quero ser uma mãe pra eles.

Com dezenove anos, eu vivi um dos piores anos da minha vida. No início, tudo foi lindo. Amigos, estudos, notas boas, emprego maravilhoso, namorado mais fofo do mundo. Mas as coisas nem sempre são como a gente quer, não é?!Fiz aniversário, fiz uma coisa muito errada que me fez perder o namorado, os amigos e consequentemente as boas notas e o emprego (eu sou assim, se estou muito triste, tudo desaba. Se estou bem, tudo melhora junto). Passei as piores férias que alguém pode ter, apesar da minha sobrinha ter voltado de Manaus e eu pude matar a saudade e eu ir pra praia com ela e meus pais, eu ainda estava mal por meus amigos ter me abandonado por algo tão idiota. Mas o mundo é assim: um beijo muda tudo.
Ah, claro, eu repeti o primeiro ano.

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